quarta-feira, 16 de março de 2011

O encontro da FAMÍLIA Motard CGD em Aveiro.

O passado fim-de-semana ficará na memória de alguns amigos, como mais um, no seio da Família Motard da CGD.

De acordo como Plano Anual de Actividades, o 2º Evento estava marcado para os dias 05/06 de Março em Barca da Amieira, como encontro radical. O mesmo teve que ser adiado, uma vez que o programa pré-definido, era impossível de aplicar em função do temporal que se fez notar durante as semanas anteriores.

A Secção de Motociclismo, não querendo deixar passar o mês de Março sem que houvesse um encontro, decidiu alterar com Aveiro, de forma a voltarmos a conviver amenamente.
Então, dos quatro cantos do país como sejam Beja, Braga, Lisboa, Leiria e Guarda, além de Aveiro naturalmente, dissemos presentes e fizeram-se ao caminho.
Ponto de encontro, Vagos.
À hora marcada toda a gente estava presente. Fantástico.
Iniciaram-se as actividades com uma visita à capela de Nossa Senhora de Vagos, onde estava a decorrer um encontro de Confrarias. A “nossa” apesar de não ter nome, também se associou pelo menos, a vermos a banda tocar e aplaudir.


Findo o espectáculo, rumou-se a caminho da Vagueira, local onde iria decorrer a primeira refeição do Grupo. Depois de vermos o mar com alguma agitação e inspirar aquela fresquidão maravilhosa com cheirinho a iodo, lá fomos até ao restaurante Caravela para saborear as deliciosas enguias fritas, os rissóis, o polvinho em molho de vinagrete e a caldeirada de peixe. Digamos que foi um momento alto, saboroso e rico nas conversas entre amigos e companheiros.

Após o repasto, nada melhor do que ir novamente ver o mar, desta vez até à Barra com o seu majestoso farol, e uma visita ao bacalhoeiro Santo André, atracado e a servir de museu. Foi algo muito giro, principalmente para aqueles que nunca tínhamos visto em pormenor um barco que se dedicou à pesca do bacalhau entre os anos 40 e 90.

Saídos da visita foi hora do nosso amigo José Coelho rumar a casa (Guarda), uma vez que o seu ainda débil estado de saúde não lhe permitia mais aventuras.
Entretanto os resistentes lá foram mais uma vez visitar a Bruxa.
Dali, a caminho do Hotel Paraíso em Oliveira do Bairro para o “cheke-in”. Um banho rápido e mudança de “farpela”, e de novo ao caminho.
Desta vez sem as nossas meninas (entenda-se motos) ficaram a repousar depois de um dia de trabalho intenso. Viajou-se de automóvel para o restaurante Quinta das Bágeiras a fim de se saborear em primeiro lugar um arroz de miúdos de leitão e logo a seguir o prato habitual da região, leitão assado com batata cozida e laranja, acompanhado de um bom espumante, branco e tinto.
Delicioso.  
Regresso ao hotel para descanso dos “guerreiros” por volta da 01H.



Às 10H de domingo toda a gente pronta para novo dia e nova aventura com a alegria habitual
O Victor Vitorino a servir de GPS, lá fomos até Anadia para uma visita à Capela de Monte Crasto.
Que bela explicação dada pelo Victor sobre a cidade e suas gentes. Via-se mesmo que estava como peixe na água. Tem futuro como guia turístico.
Entretanto como o José Luís e família esperavam-nos algures na cidade. Lá fomos resgatá-los, para de imediato rumarmos em direcção ao restaurante do Chefe, na localidade da Moita, onde se saboreou um bacalhau assado com batata a murro.
Estava divinal.

Para finalizar o nosso fim-de-semana, só faltava uma visita. Ao Museu do Vinho em Anadia.
Com a simpatia da Dina, recepcionista do Museu, a visita foi mui esclarecedora.
Desde os trabalhos ali existentes em exposição de artistas regionais, até à verdadeira essência do Museu, que é o vinho e tudo o que gira à sua volta, foram cerca de duas horas de cultura geral.

Apenas um senão, mas desculpável. E a prova do néctar?
Como íamos para a estrada, nada aconselhável. E bem.
Abraços, beijos e lágrimas pequeninas (as minhas), num “au revoir” e “see you soon”, despedimo-nos, já com desejos de nos voltarmos a reencontrar no próximo, que será em princípio no Alqueva.

O Rui Chaves que se prepare, pois estamos no terreno dele.

Se tudo decorrer como espero, aqui voltarei para através das palavras deixar a imagem desse encontro e do que por ali se passou.

Até lá.