O Grupo Motard da Caixa
Geral de Depósitos realizou mais um encontro a nível nacional, no passado
fim-de-semana.
A região escolhida para
este evento, foi o interior centro, mais concretamente a Serra da Estrela como
base primordial.
Marcado o ponto de encontro
no Ginjal/Belmonte para as 12:00h, só restava aguardar que todos chegassem em
bem. Como sempre, mais minuto menos minuto, todos estávamos a horas.
Após os
primeiros abraços e beijinhos de saudades por uma ausência de mais de um mês,
foi chegada a hora de partida para o primeiro local onde iriamos degustar a
gastronomia serrana, não sem que antes o Sérgio nos tivesse indicado o que
iriamos observar ao longo daquela estradinha de curvas de montanha.
Manteigas estava
naturalmente na nossa rota. Escolhemos desta vez o restaurante Serradalta como
local de preferência. No final foi opinião unânime de que tanto o bacalhau como
o cabrito estavam deliciosos.
A seguir e por forma a
fazermos a digestão antes de subirmos lá para o alto, tivemos uma visita guiada
à fábrica/Museu Ecolã. A única fábrica/Museu de Burel do país. A simpatia das
pessoas que nos receberam e se preocuparam em nos explicar como tudo
funcionava, foi maravilhoso. Deu gosto ver as senhoras de volta de todos
aqueles produtos. Sempre houve alguém que acabou por comprar algo.
A ânsia de muitos dos
presentes era mais do que muita para subir ao topo da serra. A surpresa do
primeiro contacto com a neve, estava a deixar muita gente em ansiedade, apesar
da previsão que tínhamos para o tempo que poderíamos encontrar.
Este, não nos desiludiu, e
de facto na Torre estava uma temperatura muito baixa, com vento muito forte,
nevoeiro e queda de chuva ligeira mas muito fria. A existência da neve fez com
que muitos de nós fizéssemos umas bolinhas e toca de jogar uma pequena batalha.
As crianças pela surpresa do primeiro contacto foi um regalo vê-los brincar. Também
houve quem nem sequer saiu do veículo por achar que estava muito frio.
Para aqueles que subimos
de moto, foi maravilhoso, já que tivemos que nos equilibrar muito bem. Falo do
Sérgio e da Cristina, do Mota Ascenso, do João Paulo, do José Torres e da Maria
José e do José Augusto. A dificuldade depois foi na descida, já que as viseiras
dos capacetes ficaram muito sensíveis àquela temperatura e humidade.
Assim
tivemos que vir de cara destapada por ali abaixo, com a água e o nevoeiro a
bater nos olhos e nariz. Mais um marco para o nosso livro de histórias vividas
nestas andanças. Valeu-nos passado pouco tempo e quilómetros, um bar de
montanha onde aproveitamos para beber um chá quentinho, umas cervejas
fresquinhas e ver o que faltava do Benfica – Marítimo.
O Solneve hotel na
Covilhã, um pouco mais abaixo, estava já á nossa espera para nos receber e
aproveitarmos para um banho quente e rápido além de mudar de roupa.
A seguir, a caminho do
restaurante para mais uma confraternização à mesa. Nada melhor do que um
passeiozinho a pé para lá e para cá, ao mesmo tempo que aproveitávamos para
apreciar a Covilhã e a diversificação das suas habitações na encosta da Serra
em ambiente nocturno. Muito giro.
Ao finalizar o jantar, o
nosso prezado amigo motard, poeta e músico José Manuel Mota Ascenso, concedeu-nos
o grato prazer de autografar o seu livro que agora saiu, com uma dedicatória
especial para cada um de nós. Foi sem qualquer dúvida um dos momentos mais
altos deste encontro. Desejamos êxito absoluto à sua obra “Faces do tempo”, um
livro de poesia.
Com a noite um pouco fria,
e com a chegada do final do dia, foi a hora do recolher.
A manhã de domingo
apareceu com um Sol maravilhoso e uma temperatura fantástica. Enquanto uns tomavam
um cafezinho na esplanada, as senhoras aproveitaram para ver as pequenas lojas
de artesanato que abriram as portas logo pela manhã. Estavamos no centro da Covilhã.
Assim que os nossos guias
(Sérgio e Cristina) apareceram, foi hora de rumar ao próximo ponto de
interesse. Belmonte.
Nesta belíssima Vila do
interior, tivemos oportunidade de visitar 3 museus. O Museu dos Descobrimentos,
o Museu do azeite e o Museu Judaico. Ainda tivemos tempo de visitar a sinagoga,
frequentada pela maior população de Judeus da península ibérica.
Foram quase três horas de
visita sem que as pessoas tivessem dado conta do tempo passar. Mas havia
necessidade de dar andamento ao nosso programa pois ainda havia que regressar a
casa antes do final do dia.
Quase duas horas da tarde
e rumou-se a caminho da localidade de Casteleiro, concelho do Sabugal, onde no
restaurante Esquila Real, nos foi servida a última refeição deste fim-de-semana
motociclista.
À volta da mesa estavam
sentadas 30 pessoas. Foi um almoço que durou só três horas, porque entre o
servir dos pratos houve discursos e discussões de temas muito interessantes.
Chegada a hora das
despedidas, cada um rumou para “su sitio”.
Os que viajaram para norte
ainda fizeram uma visitinha rápida ao castelo do Sabugal.
No final do dia, os SMS
começaram a chegar dizendo que a viagem tinha corrido bem. Óptimo.
Agora….bom, agora já
estamos à espera do próximo.
Os anfitriões são estes dois jovens. Carina e Hugo.