segunda-feira, 26 de março de 2012

À descoberta do Alentejo.

Finalizou mais um fim-de-semana motard do Grupo da Caixa Geral de Depósitos. Nos dias 24 e 25 do mês de Março, o Alentejo foi mais uma vez palco das nossas viagens, dos nossos encontros gastronómicos, da cumplicidade dos nossos sorrisos, das nossas anedotas e acima de tudo, da nossa verdadeira amizade.
Neste encontro tivemos gente nova. Gente que pela primeira vez se decidiu a participar nos nossos encontros. Mas esta gente, já tem milhares de quilómetros efectuados, certamente mais do que muitos de nós. Gente que está habituada não só a andar cá dentro, como lá por fora.

Trata-se da família Correia, que vinda de Lisboa se juntou a nós já em Elvas com duas motos. Para eles o nosso sincero bem-haja. 
Ainda que alguns tenham decidido viajar na sexta-feira, a maioria optou por ir só no sábado.
De facto, uns a uma determinada hora enquanto outros a outra, lá fomos saindo cada qual dos seus locais a caminho de Elvas. O Rui Chaves já nos esperava na Praça da República, quando por volta do meio dia chegaram as duas últimas equipas.
Os abraços e cumprimentos habituais, e logo aqui a primeira surpresa deste encontro. Um jovem não mais do que 8/9 anos de idade, “apaixonou-se” de imediato por uma moto. A vermelhinha do Rui Chaves. O jovem vibrava só de estar ao pé dela e até as lágrimas lhe afloraram os olhos quando o “patrão” da moto o convidou para dar uma voltinha com ele, mesmo sem capacete. Após a viagem sentou-se ao pé dela, e só saiu de lá, quando tivemos que arrancar para o almoço.






Este, teve lugar no restaurante Vinha da Amada, à saída de Elvas na estrada a caminho de Jerumenha. O prato principal foi ensopado de borreguinho e/ou grão-de-bico com pata de vitela. Simplesmente deliciosos.
Como estávamos pertinho de Espanha, houve quem quisesse dar um salto e atestar as máquinas, pois a diferença no preço da gasolina era considerável.
Depois fomos em direcção a Campo Maior para uma visita guiada ao Museu do Café (http://www.igogo.pt/museu-do-cafe-de-novadelta/), propriedade do Comendador Rui Nabeiro.

Atenciosamente bem recebidos pelas responsáveis no local, começaram logo por nos oferecer um cafezinho com bolachas e chocolate.
Foi com prazer que podemos observar o circuito que o café tem desde a plantação até à hora de ser servido a todos nós. E que dizer das velhas máquinas que se encontram lá em exposição? Foi para alguns de nós, o recordar de outros tempos já longínquos.

A hora de partida para o centro de Campo Maior chegou para uma visitinha à Capela dos Ossos.
Por força do imprevisto, o senhor cónego assim que terminou um baptizado, teve que partir de imediato para outra actividade religiosa, sem que tivesse disponibilidade para nos abrir as portas da dita capelinha. Mas mesmo assim conseguimos através da janela visualizar muitas ossadas.
Mais três jovens se apaixonaram pelas nossas montadas. Dois irmãos e o jovem que tinha acabado de ser baptizado. Claro que tivemos que os colocar em cima das motos e fazer-lhes o gostinho de acelerar. 

Mas, como diz o nosso povo, quando uma porta se fecha, abre-se logo outra. E foi mesmo assim que aconteceu. A proprietária da cervejaria Faisão, predispôs-se logo a servir-nos o jantar ou um lanche de forma a colmatar a nossa pouca sorte por não termos visitado a capela dos ossos.
Alguns não resistiram e lá avançaram para um lanchezinho, já que o jantar estava marcado para as 21H na Adega Regional de Elvas (www.portalalentejano.com).
Dissemos adeus a Campo Maior e rumou-se em direcção a Elvas, ao hotel D. Luís (www.hoteldluis-elvas.com). Efectuado o check-in, e depois de um banhinho rápido e troca de roupa, lá fomos até ao local onde nos iriam servir um jantar principesco.
Os pratos principais foram bacalhau com natas e gambas, e espetada de carne. Tanto as entradas como a sobremesa estiveram à altura da casa. Terminado o repasto, houve necessidade de andar um pouco já que era necessário desgastar o que foi comido.
Que noitinha mais sossegada e com uma temperatura maravilhosa.
Logo pela manhã o acordar foi pacífico e após o pequeno-almoço, voltamos às nossas motos para rodarmos até Vila Viçosa. Visita obrigatória ao Palácio. (http://www.guiadacidade.pt/pt/poi-palacio-de-vila-vicosa).

Esta visita devemos considera-la como um dos momentos especiais desta viagem. Foi deslumbrante o não só visitar, como quase viver no antigamente. Dali fomos ainda ver a igreja do castelo e depois almoçar ao restaurante Lisbeto (http://escape.sapo.pt/boa-mesa/guia-restaurantes/lisbeto).
Foi o terminar da gastronomia. Migas de espargos com febrinhas de porco preto. E as sobremesas? Uauuuuu....que maravilha.

Claro que ao finalizarmos este almoço, a tristeza começou a apoderar-se de nós uma vez que tinha chegado a hora da despedida.
E foi assim que terminou mais uma jornada de convívio do Grupo Motard da Caixa Geral de Depósitos por terras alentejanas.

Parabéns à Secção de Motociclismo e ao Rui Chaves já que foi ele o anfitrião deste encontro.
O próximo vai ser na Serra da Estrela nos dias 21 e 22 de Abril, sob a responsabilidade da Cristina e Sérgio.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Alentejo, a minha paixão.

Há muitos anos atrás, havia gente que tinha ideia do Alentejo como uma região desértica, com muito calor e de fracos recursos, tanto humanos como paisagísticos e gastronómicos.
Mas também havia gente que tinha uma ideia antípoda. Era o meu caso.
Fui viver para o Alentejo em Fevereiro de 1955.
Mais concretamente para a maravilhosa aldeia de Amareleja. Época difícil e onde a facilidade de deslocação não era como a actual. Nem outras coisas.
Mas tudo isso provocava em nós um transcendentalismo que nos levava e leva, passados estes anos todos, a continuarmos apaixonados intrinsecamente.
Regressei às origens ainda jovem, mas ontem como hoje, reconheço que a minha paixão por aquelas terras é indisputável. O meu coração chama-me para lá.
Não obstante o anteriormente descrito, vai daí que um dos meus melhores amigos (assim o defino apesar do pouco tempo que nos conhecemos) é alentejano.
De seu nome Rui Chaves.
Só encontro uma palavra que o pode definir: inigualável!
Sempre que este maravilhoso Grupo Motard se desloca para aquelas bandas, a minha presença torna-se obrigatória. Mais ainda, fico com a sensação de que o relógio a cada dia que passa fica mais lento.
Naturalmente que aliado a essa ansiedade, está o facto de se aproximar mais um momento de encontro com todas as companheiras e companheiros de aventuras motards.
Vai ser já amanhã, finalmente. 
Esta noite vou-me deitar um pouco mais cedo, mas tenho a sensação de que o sono vai andar fugidio.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Elvas, Borba, Campo Maior e a família motard da CGD.

Elvas é uma cidade portuguesa situada no Distrito de Portalegre, na região do Alentejo e na sub-região do Alto Alentejo, com cerca de 15 900 habitantes (Censos 2011).
É sede de um município com 631,04 km² de área e 23 078 habitantes (2011), subdividido em 11 freguesias.
O município é limitado a norte pelo município de Arronches, a nordeste por Campo Maior, a sudeste por Olivença e pelo município espanhol de Badajoz, a sul pelo Alandroal e por Vila Viçosa e a oeste por Borba e por Monforte.
Às portas de Espanha, distando apenas 8 km (em linha recta) da cidade de Badajoz, Elvas foi a mais importante praça-forte da fronteira portuguesa, a cidade mais fortificada da Europa, tendo sido por isso cognominada "Rainha da Fronteira".
Elvas e Badajoz preparam o futuro para criar uma única cidade com o nome de Eurocidade Elvas-Badajoz.
Elvas alberga o maior conjunto de fortificações abaluartadas do mundo, as quais foram candidatas a Património Mundial da Humanidade da UNESCO. Elvas é também conhecida como "Cidade Monumental" ou "Cidade Museológica".






                                   Castelo de Elvas – Construído por D. Sancho II (1229)

Borba é uma cidade portuguesa no Distrito de Évora, região Alentejo e sub-região do Alentejo Central, com 4 500 habitantes. Com 54 hab./km² é a cidade com mais densidade populacional do Alentejo Central.
É sede de um município com 145,12 km² de área e 7 333 habitantes (2011), subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a nordeste pelo município de Monforte, a leste por Elvas, a sueste por Vila Viçosa, a sudoeste pelo Redondo e a oeste por Estremoz. Borba ficou assim sendo, a cidade mais pequena do Alentejo com apenas 4.600 habitantes, lugar que era antigamente preenchido pela cidade de Santiago do Cacém no Alentejo Litoral com 6.500 habitantes.
Foi elevada a cidade em 12 de Junho de 2009.



            Chafariz de Borba                                                                 Muralhas de Borba  

    
Campo Maior é uma vila portuguesa no Distrito de Portalegre, região do Alentejo e sub-região do Alto Alentejo.
É sede de um município com 247,26 km² de área e 8 456 habitantes (2011), subdividido em 3 freguesias. O município é limitado a norte e leste pela Espanha, a sueste pelo município de Elvas e a oeste por Arronches. Campo Maior é a segunda maior vila do Alentejo, apenas atrás de Grândola.



           Igreja Nossa Senhora da Conceição                                         Castelo de Campo Maior

No fim de semana de 24 e 25 do corrente mês, estes locais serão visitados pelo Grupo Motard da Caixa Geral de Depósitos.
Depois voltaremos para contar promenores não só da viagem como também dos locais visitados, da gastronomia alentejana e do convívio que sempre inunda esta maravilhosa família.

domingo, 11 de março de 2012

Alentejo.....é nosso!

Estamos em Março o que significa que o nosso habitual passeio mensal está já muito próximo.

No próximo dia 24, as estradas de Portugal para o Grupo Motard da CGD, só têm o sentido do Sul. Desde o Minho, passando por Trás os Montes, Beiras e Estremadura, aí vamos nós rumo a Elvas, Campo Maior e Borba.

Serão mais dois dias inesquecíveis numa convivência pura de amizade, de são convívio, de alegria e boa gastronomia, no seio desta família.

De facto a vida tem estado tão ocupada em nos tentar levar para situações de desespero social, que nós, resistentes como somos a esses fazedores de calamidades e /ou infortúnios, não lhes daremos o prazer de nos verem rastejar, nem tão pouco sequer dobrando os joelhos, para lhes pedir aquilo que por direito próprio como seres humanos raciais que somos, temos direito.

Alentejo, espera por nós.