sexta-feira, 23 de março de 2012

Alentejo, a minha paixão.

Há muitos anos atrás, havia gente que tinha ideia do Alentejo como uma região desértica, com muito calor e de fracos recursos, tanto humanos como paisagísticos e gastronómicos.
Mas também havia gente que tinha uma ideia antípoda. Era o meu caso.
Fui viver para o Alentejo em Fevereiro de 1955.
Mais concretamente para a maravilhosa aldeia de Amareleja. Época difícil e onde a facilidade de deslocação não era como a actual. Nem outras coisas.
Mas tudo isso provocava em nós um transcendentalismo que nos levava e leva, passados estes anos todos, a continuarmos apaixonados intrinsecamente.
Regressei às origens ainda jovem, mas ontem como hoje, reconheço que a minha paixão por aquelas terras é indisputável. O meu coração chama-me para lá.
Não obstante o anteriormente descrito, vai daí que um dos meus melhores amigos (assim o defino apesar do pouco tempo que nos conhecemos) é alentejano.
De seu nome Rui Chaves.
Só encontro uma palavra que o pode definir: inigualável!
Sempre que este maravilhoso Grupo Motard se desloca para aquelas bandas, a minha presença torna-se obrigatória. Mais ainda, fico com a sensação de que o relógio a cada dia que passa fica mais lento.
Naturalmente que aliado a essa ansiedade, está o facto de se aproximar mais um momento de encontro com todas as companheiras e companheiros de aventuras motards.
Vai ser já amanhã, finalmente. 
Esta noite vou-me deitar um pouco mais cedo, mas tenho a sensação de que o sono vai andar fugidio.

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