segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Portagens nas SCUTs

No Diário da República de hoje (28.11.2011) foi publicado o Decreto-Lei nº 111/2011 de 28 de Novembro do Ministério da Economia e do Emprego, cujo tema tem a ver com a introdução de portagens em auto-estradas onde se encontrava instituído o regime sem custos para o utilizador, vulgas SCUT.
Aconselhamos todos a consultar o devido DR e o respectivo Decreto-Lei.
http://dre.pt/util/getpdf.asp?s=diad&serie=1&iddr=2011.228&iddip=20111822´

No entanto deixamos aqui algumas dicas.
A entrada em vigor será no próximo dia 8 de Dezembro. Os valores a pagar ainda não estão definidos, esperando-se a qualquer momento a sua divulgação.
O ponto 2 do Artigo 1º diz que é criado um regime de descriminação positiva para as populações através da aplicação de um sistema misto de isenções e descontos.
O ponto 1 a) afirma que ficam isentas do pagamento de taxas de portagem nas primeiras 10 transacções mensais. A alínea b) afirma que usufruem de um desconto de 15% em cada transacção que não beneficie de desconto, ou seja, após as primeiras.
Ponto 3 do Artigo 4º. Os utilizadores para beneficiarem do regime de descriminação positivas devem no momento da aquisição do dispositivo electrónico, comprovar a morada da sua residência.
Ainda de acordo com o Artigo 14º o regime de descontos e de isenções previsto no Artigo 4º, aplicar-se-á até 30 de Junho de 2012. A partir do dia seguinte, manter-se á apenas para as regiões cujo produto interno bruto (PIB) per capita regional seja inferior a 80% da média do PIB per capita nacional.
Relativamente a este ponto, a maioria das regiões, infelizmente, podem estar descansadas.

Concelhos abrangidos pela área de influência das auto-estradas

De acordo com o ponto 2 do Artigo 4º, as isenções e descontos, correspondem à área dos concelhos inseridos na nomenclatura das unidades territoriais estatísticas de nível 3, as chamadas NUTS III, desde que qualquer parte do território da NUT fique a menos de 20 kms dos lanços e sublanços da auto-estrada.

Concessão do Algarve 

Unidade Territorial do Baixo Alentejo
Unidade Territorial do Algarve 

Concessão da Beira Interior

Unidade Territorial do Pinhal Litoral
Unidade Territorial Interior Sul
Unidade Territorial da Serra da Estrela
Unidade Territorial da Beira Interior Norte
Unidade Territorial da Beira Interior Sul
Unidade Territorial da Cova da Beira
Unidade Territorial da Lezíria do Tejo
Unidade Territorial do Médio Tejo
Unidade Territorial do Alto Alentejo 

Concessão do Interior Norte

Unidade Territorial do Ave
Unidade Territorial do Tâmega
Unidade Territorial do Entre Douro e Vouga
Unidade Territorial do Douro
Unidade Territorial do Alto Trás-os Montes
Unidade Territorial do Pinhal Interior Norte
Unidade Territorial do Dão-Lafões
Unidade Territorial da Serra da Estrela 

Concessão da Beira Alta/Beira Litoral

Unidade Territorial do Entre Douro e Vouga
Unidade Territorial do Douro
Unidade Territorial do Baixo Vouga
Unidade Territorial do Baixo Mondego
Unidade Territorial do Pinhal Interior Norte
Unidade Territorial do Dão-Lafões
Unidade Territorial da Serra da Estrela
Unidade Territorial da Beira Interior Norte
Unidade Territorial da Cova Beira




quarta-feira, 23 de novembro de 2011

BMW - MV Agusta - Kawasaki

Recentemente foi feito um comparativo entre três motos de três marcas diferentes que têm desenvolvido algum desempenho importante na alta competição, muito particularmente em Superbike.
Foram elas a BMW S 1000 RR, a Kawasaki ZX 10R e a MV Agusta F4 RR.
De acordo com as informações difundidas, a BMW apresentou 193 cv a 13.149 rpm. A Kawasaki a 13.180 rpm apresentou 178 cv e a MV Agusta 185 cv às 13.100 rpm.
A MV Agusta sensibilizou pela potência e resposta imediata ao acelerador. No fundo é tudo aquilo que exigimos a uma moto.
A BMW também responde bem e tem a particularidade de em qualquer circunstância ser uma moto com a força equilibrada, ultrapassando assim as concorrentes. Tem muito a seu favor o facto do controlo de tracção ser mais perceptível e o que mais seguridade oferece ao piloto.
A Kawasaki, de acordo com a opinião dos pilotos, necessita que o motor suba um pouco mais, como até às 8.000 rpm para que se sinta de verdade. Esta dificuldade leva-a que em saídas de curva ou estradas mais sinuosas, não consiga dar o rendimento das outras duas. Já em zonas mais rápidas é assustadora. O controlo de tracção evita de forma efectiva a possibilidade de alguns sustos.
Esta moto foi das três a que melhor surpreendeu pela facilidade de condução e vivacidade. Excelentes suspensões.
A MV Agusta foi considerada positiva pela forma como se agarra ao asfalto. Entretanto a curvar não é tão maleável como a BMW ou a Kawasaki, exigindo muito ao piloto ao mudar de inclinação especialmente a alta velocidade.
A BMW sobressaiu pelo equilíbrio entre a precisão de direcção, a segurança e a confiança na manutenção do trajecto escolhido. O equilíbrio entre a potência e a travagem é excelente. A potência do motor com a relação caixa em estrada foi a mais acertada. Também o sistema de travagem em situação de “panic braking”, foi considerado muito eficiente.
Como conclusão final, os pilotos entenderam eleger a BMW como a melhor, apesar de não ter a mesma agilidade que a Kawasaki ou a agressividade da MV Agusta.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A Suzuki

A equipa da Suzuki depois de uma época em que a sua participação no mundial de MotoGP nem foi nada má, comparada com as anteriores, está indecisa quanto à participação no próximo ano no maior campeonato do Mundo de velocidade para motos.
Nos meios da competição já se fala muito seriamente sobre essa decisão.
A experiência da marca começou no ano de 1960. Este ano e já no final do campeonato com a saída de Álvaro Bautista para a equipa de San Carlo Honda Gresini, substituindo o malogrado Marco Simoncelli, talvez tenha sido mais um contratempo para a aceleração da saída da alta competição.
Em Valencia onde se realizou a última prova do campeonato de MotoGP, a Suzuki convidou Randy de Puniet para experimentar a moto de Álvaro. O piloto francês gostou do que viu e parecia estar de acordo com o plano da marca para 2012, onde começaria por arrancar com o motor de 800 cc, passando a meio da temporada para os 1 000 cc.
Talvez poucos se recordem dos anos 70 em que esta marca nipónica conseguiu ganhar 4 títulos entre os anos de 1976 e 1982. Entretanto com a chegada de uma outra marca do mesmo país, a Honda, a Suzuki decidiu retirar-se da competição até 1987, ano em que decidiu regressar de novo.
Quando este ano conseguiu melhorar alguns resultados comparativamente a anos anteriores, não deixa de ser surpresa esta decisão comunicada por e-mail a todos os membros da equipa, através do director Paul Denning.
Aguardemos por novidades e boas. 

A Ducati

No mundo da alta competição, a preparação da temporada seguinte, começa logo mal termine a anterior.
Foi isso que fez a Ducati. Esta maca em função da pouca prestação que teve este ano no MotoGP, não pode ir de férias e descansar um pouco. Havia necessidade de começar e logo a preparar a melhor moto para o seguinte campeonato, tendo em conta que de 800 cc se passa para um motor de 1 000 cc.
O circuito de Mugello em Itália foi palco da estreia da nova Ducati, a GP 12 de 1 000 cc.
Foram três dias a rodar insistentemente para aperfeiçoar certas e determinadas pontas não só a nível de cilíndrica, mas também do próprio motor. Dos oito dias que os fabricantes de motos que disputam o mundial de MotoGP dispõem para realizarem ensaios particulares, a Ducati e Rossi, apenas utilizaram seis. Foram suficientes para percorrer 82 voltas àquele circuito italiano, onde o Sol e a elevada temperatura marcaram presença. Digamos que foi o melhor que lhes poderia ter sucedido.
Quando Rossi rodava na terceira volta, algo correu mal e acabou por sofrer uma queda sem qualquer significado nem para ele nem para a própria máquina, uma vez que estava equipada com fibra de carbono.
No final Valentino declarou que tinha sido um trabalho muito interessante embora um pouco moroso já que terminavam o trabalho muito tarde. Disse ainda que o desenvolvimento de uma máquina que se pretende competitiva, requer muito trabalho, muito esforço de todos o que o torna de certa forma interessante uma vez que todos estão absorvidos e empurrando na mesma direcção.
As partes mais trabalhadas de momento foram a electrónica e o chassis.
Segundo o piloto italiano esta Ducati GP 12, está já quase com toda a energia centrada nela. Vamos aguardar com alguma expectativa o início do próximo campeonato de MotoGP. Que dirão, ou que farão as outras marcas?

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Por terras do Norte.

No fim de semana de 5 e 6 de Novembro, decorreu o último encontro do Grupo Motard da Caixa Geral de Depósitos, no que diz respeito ao corrente ano.

Teve lugar numa das regiões mais bonitas deste país. O Minho.

Talvez por ser o último, estava a ser aguardado com alguma ansiedade. Podemos dizer que as expectativas foram superadas.

O ponto de reunião de todo o grupo estava marcado para o meio dia em Viana do Castelo. Como sempre, o horário mais uma vez foi cumprido.


Depois dos beijinhos e abraços e de um ou outro café, tocou a reunir e partir para o centro da cidade onde o restaurante Camelo nos tinha preparado um almoço simplesmente fabuloso.

Só as entradas eram o suficiente. Mas depois ainda vieram as papas de sarrabulho, arroz de cabidela e carnes variadas. Para terminar foi servido um saborosíssimo leite creme torradinho que estava tão bom que até apetecia lamber a travessa. E que dizer da aguardente velhinha?

No final foi feita uma consulta rápida a todos para opção do programa. Ou íamos para o karting ou para a visita ao Navio Hospital Gil Eannes. 

Por unanimidade a decisão foi a visita ao Navio. E em boa hora escolhemos esse tema, pois a importância dada foi de tal ordem que quando terminou já o Sol se tinha ido embora e a Lua apareceu para nos receber à saída.
Dali até Caldelas foi um saltinho.

A Secção de Motociclismo escolheu esta localidade como base de trabalho para este passeio, uma vez que estava em causa a eleição para novo biénio nos corpos sociais.

Caldelas, freguesia do concelho de Amares tem uma área de 4,47 kms2 e 1.030  habitantes (2001). A densidade populacional é de 226,6 hab/km2.

Fica situada no coração minhoto a cerca de 15 kms da capital do distrito que é Braga. Sendo uma localidade donde o Chefe Silva, cozinheiro de renome, é natural, a gastronomia é uma das suas mais valias. Mas a beleza e a hospitalidade também são um forte apanágio das gentes dessa localidade. Também ali ao lado, se pode contar já com o Parque Nacional da Peneda Gerês.

Algo pelo qual também Caldelas é conhecida, são as suas Termas, com águas de qualidade para o intestino/aparelho digestivo. Entre Maio e Outubro, são milhares de pessoas que procuram esta localidade para desfrutar desse bem.

Ficamos hospedados num dos melhores locais, a Churrasqueira Caldelas. Aconselhamos.
Aqui juntou-se ainda que por umas poucas de horas a “desaparecida” família Miranda.
Depois de fazermos o check-in, descemos à sala de convívio para comermos umas belas castanhas assadas. Na continuação e de forma a não perdermos a embalagem, sentámo-nos à mesa e iniciou-se o jantar.

As entradas habituais desta região minhota são simplesmente fantásticas. Depois de uma sopinha, lá veio a tão esperada tibornada de bacalhau. Comeu-se e ficamos fãs.

Como sobremesa um pratinho de doces para cada um.

Como a noite já ia por aí dentro, demos início ao concurso de fotografia cujo tema foi a visita a Beja.2011.

Os vencedores foram o Hélder Vaz de Miranda e o Mota Ascenso de Leiria. Parabéns a ambos.
Como o Hélder estava ausente por força maior, o Rui Chaves fez um telefonema a comunicar -lhe o resultado. O Mota Ascenso estava e recebeu o troféu.











Depois entrou-se no tema da eleição para o biénio de 2012/2014, da Secção de Motociclismo.

Escusado será de referir que em equipa vencedora não convém mexer. Foram reeleitos os mesmos membros por unanimidade e aclamação. Parabéns aos quatro: Emanuel Raúl da Silva, José Luís Araújo, Rui Chaves e Vítor Vitorino. Relembrar aqui também saudando-os ao mesmo tempo, dois dos elementos criadores desta Secção e que nos honraram com a presença: Eduardo Freitas Mendonça e Fernando Miranda.
A Alexandra Soares como estava a jogar em casa, brindou-nos com uma passagem de fotografias em slide dos diversos passeios realizados este ano. Foi muito giro relembrar momentos inesquecíveis vividos por este país fora.
Hora de recolher porque no domingo o programa esperava-nos.

Às 09H já toda a gente estava pronta para avançar no início de mais um dia longo de moto.

Rumou-se em direcção à barragem do Alto Lindoso para uma visita guiada.


Depois de uma explicação prestada pelo funcionário de serviço na sala de visitas, fomos até à entrada do subterrâneo e por um túnel enorme, descemos em motos e carros até um nível abaixo do solo de 340 metros. Brilhante.
Continuou-se depois a pé no interior já da barragem, descendo e subindo escadarias para ver turbinas do tamanho de casas, tubos e tubinhos, fios e outras coisas mais que só vendo é que ficamos a saber da sua existência. Foi também um ponto alto desta viagem.
Relativamente perto do local onde iria decorrer o último repasto minhoto, lá fomos até à Vila do Soajo. Almoço escolhido para o efeito, um belo cozido à soajeira.  

Não há palavras que possam descrever a quantidade e qualidade. Simplesmente maravilhoso.

Enquanto os de mais longe se preparavam para partir, os mais de perto ainda foram dar uma visitinha de olhos aos famosos espigueiros.
Quando se viaja para sul, os do norte chegam tarde e quando se viaja para norte, toca aos do sul chegar mais tarde. Assim é a nossa aventura.

O importante é que no final todos chegaram bem e contentes com mais uma jornada motociclista de convívio entre este fenomenal, simpático, excepcional grupo de AMIGOS.

Parabéns aos responsáveis pela escolha do programa e naturalmente aos Seccionistas por mais este encontro.

Venha o próximo, JÁ.