terça-feira, 20 de maio de 2014

Algarve e o Oceano Atlântico.


O mês de Maio é normalmente por excelência um dos que não chove muito, não há muito calor, o vento sopra fraco e os UVs são de valor muito baixo.
Assim foi o escolhido para uma viagem de fim-de-semana do nosso Grupo ao Algarve, atravessando o tão conhecido Alentejo.
 
 
Não podíamos ter escolhido melhor. Nem o fim-de-semana, nem as estradas para todo o circuito. Que o digam todos aqueles que partilharam estes dois dias.
Ponto de encontro marcado para Alcácer do Sal, já a meio da viagem, por volta do meio-dia. Todos chegaram ao mesmo tempo. O Rui Chaves porque estava mais próximo, chegou à hora indicada para o início do repasto, no restaurante O Brazão. E que repasto. 
 
 
Entradas de polvo vinagreta com migas. Caldo de peixe e febras de porco salteadas com migas.
Para finalizar um pudim de chocolate banhado e gelado de morango. Ummmmm……… 
 
O Guilherme Alencar que o diga. Comeu até atestar. Dizia ele que a sua moto era a que mantinha uma média de consumo superior.
Preparados para a segunda metade da viagem, onde tínhamos que atravessar toda a serra do Caldeirão com as tais 365 curvas (eu contei mais uma), despedimo-nos de dois amigos que fizeram questão de ir almoçar connosco, mas que por questões de compromissos pessoais importantes, tiveram que nos deixar. O Rui Chaves e o Jorge Martins.
Os primeiros quilómetros foram feitos como sempre os fazemos. Com a moderação que estas coisas de motos exigem. Os restantes, da mesma forma. Apenas em meia dúzia de quilómetros e na zona mais sinuosa, quisemos testar os pneus, tanto o Pedro Cerqueira como o Zé Augusto. Ficaram aprovados….os pneus.
A chegada a Faro via Olhão terminou no já célebre marco do km 737. Ficou registada.  
 
 
Já necessitávamos de refrescar as gargantas, pelo que fomos fazê-lo num dos bares mais movimentados naquela cidade e numa zona privilegiada. Mesmo tão longe os amigos do nosso Grupo sabendo que íamos estar lá, também quiseram marcar presença e apareceram para saborear uma água. Foram eles o casal Cristina e Rui Araújo, e o rebento de ambos, a Lara. 
 
 
 
 
Como havia que ainda avançar até ao destino de repouso, Portimão, partimos nessa direcção.
Chegados ali fomos directamente ao Hotel para tomar um duche rápido e irmos comer um peixinho grelhado. Aqui fizeram questão de nos acompanhar um casal amigo do Pedro Cerqueira que por ali andavam de férias. 
 
Depois do jantar um passeio pela marginal para desgastar e conversar um pouco sobre o dia que estava praticamente no seu final.
Então não é que na nossa linha de passagem se encontrava uma geladaria? Lá se pecou. 
A manhã do dia seguinte acordou com um Sol vivo e a sorrir para nós. Maravilhoso.
Pequeno-almoço tomado e toca a levar as nossas motos por essa estrada fora, mais 60 kms a caminho de Sagres, que é como quem diz até ao Cabo de S. Vicente. 
 
A visita rápida, as fotos habituais, uma ou outra compra de recordações e lá voltámos à estrada a caminho de Sines, local onde nos esperava o próximo encontro gastronómico. Uma estrada fantástica com curvas muito abertas e bom tapete. Foi rodar, rodar e rodar. Lembrámo-nos de muitos amigos que gostariam de lá ter estado a “saborear” toda aquela paisagem.
O almoço decorreu no restaurante Cais da Estação. Aquele que foi antigamente o cais da estação de caminho de ferro local, agora transformado em restaurante. E que restaurante! 
 
A Paula e o Zé Cisneiro já tinham escolhido o repasto, aconselhados por amigos.
Arroz de lingueirão com choco frito. Um bom branco, uma cervejinha geladinha e uma sangria, acompanharam na bebida. Finalizou-se com sobremesas a gosto. 
 
 
 
 
 
Como havia muitos quilómetros ainda para fazer, pelo menos para os que iam em direcção ao norte, o melhor foi fazer ali as despedidas para os que viajavam para Lisboa e arredores.
No final do dia os telemóveis deram-nos conhecimento de que todos chegaram bem. Isso foi o mais importante. Não tivemos qualquer percalço.
Foi sem dúvida um dos melhores passeios por nós efectuados.
Aguardamos já com entusiasmo a próxima viagem, a Internacional. 

6 comentários:

  1. José Augusto / Boss21 de maio de 2014 às 18:36

    Este passeio foi para mim dos melhores que já fiz com o Grupo. Apesar de ter viajado apenas e só com a minha " blue bird " entre Vilar Formoso e Alcácer do Sal, numa extensão de 378 kms, mereceu a pena, pois acabei por passar em locais que já não via há mais de 30 anos. Refiro-me a Montargil, Couço e Montemor.
    As curvinhas que apanhei na zona de Belver e Gavião na N244, foram como um aperitivo para o que estava para vir.
    A serra do Caldeirão com as tais 365 curvas, foi um grande desafio. A determinada altura não havia mais nada que não fosse o "saborear" do verdadeiro prazer em andar em duas rodas. De facto é preciso uma concentração altíssima para podermos fazer todo o trajecto a uma média considerável.
    E que dizer da gastronomia? Excelente.
    E que dizer da paisagem? Fabulosa.
    Não sei quando, mas que vou repetir, lá isso vou.
    Espero na altura poder ter comigo alguns dos amigos que desta vez não conseguiram ir.

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  2. Atravessar o Alentejo e andar por terras algarvias é sempre um prazer. Se for em duas rodas melhor ainda; se for na companhia de bons amigos o melhor torna-se excelente; Depois temos a gastronomia, sempre diversa e sempre com inegável qualidade.
    Foi, por tudo isto, mais um fim de semana que passou depressa demais, pelo que, olhar as fotos que registaram alguns momentos, é como fazer "replay" e voltar a saborear todas as boas ocorrências que foram vividas.
    Até à próxima aventura, que para mim não será a aventura internacional, por já ter marcado um outro compromisso. Para todos os que participarão nessa aventura, os meus melhores desejos.
    JM Ascenso

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  3. Caro Presidente, a forma que relatou como foi o nosso, inesquecível, fim de semana algarvio deu oportunidade para quem não viu os filmes ou fotos também viajar connosco.
    Sinto-me um privilegiado em ter participado neste passeio, uma que, ao que parece, é unânime a opinião do grupo que este foi um dos melhores.

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    1. Tens toda a razão Guilherme. Tu tens que ir a todos. És uma daquelas pessoas em que a tua boa disposição é tipo pastilha elástica, pega a todos. Abração amigo.

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