segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Mogadouro e Miranda do Douro

Ainda com o pó deste passeio de Miranda do Douro, deixem-me dar a minha visão ainda fresca do assunto.
Setembro, final de férias, ainda em época de Verão, que fez questão de estar presente.
Céu azul, e quase sem vento. Temperatura ideal para passear de moto.
Lua cheia, a manter a luminosidade durante a noite, que se mostrou bastante mais fresca que o dia.
Destino: Mogadouro e Miranda do Douro.
Sábado e Domingo de passeio.
No total éramos 26 para o passeio completo, mas estivemos sempre mais, pois no sábado contamos com a visita de 4 cavaleiros, que sabendo da nossa presença, se apresentaram ao repasto, desaparecendo de seguida no horizonte.
O reunir dos participantes aconteceu em Mogadouro, onde um atrás do outro, apareceram todos à hora combinada.
Seguiu-se a visita à sala museológica relativa à arqueologia da cidade. Pequena mas interessante. Seguimos para uma visita acompanhada por especialista arqueólogo, que nos foi desvendando os segredos da zona.
A visita terminou nas ruínas do castelo dos Távoras, seguindo-se um excelente bacalhau grelhado, que fez as delícias dos presentes.
Dali à barragem de Picote, foi um pulo.
Ali chegados, fomos guiados até às suas profundezas com todos os veículos a descer pelos túneis. Foi quase uma hora e meia de visita, explicação, e curiosidades, por quem sabe, por quem ali trabalha, e por quem tem paixão pelo que faz. Nota-se , no gosto com que explica os pormenores.
Terminada a visita, dirigi-mo-nos para o Hotel rural Cimo da Quinta, em Pena Branca.
Surpresa !!!! Pelo espaço, pelas condições, pela limpeza, pela simpatia, por tudo.
Altamente recomendável.
Instalá-mo-nos, nós e as motos!
O jantar decorreu calmo, com o prato principal a ser composto pela famosa Posta Mirandesa, excelente na qualidade, no sabor e no tempero. Abençoadas vaquinhas que tão bem sabem!!!!
O domingo amanheceu cedo, limpo e azul.
Pequeno almoço a fazer jus ao que dissemos. Excelente.
Arrancámos cedo que o dia prometia.
Directos a um miradouro, que permitia ver a chegada do Rio Douro a território português! Excelentes fotos.
Dali, seguimos através de aldeias típicas, e estradas pequenas mas lindas, até à Bemposta, onde visitámos demoradamente a maior produtora de vinho da zona, a conhecida SOGRAPE, e o seu lagar. Interessantíssimo. O aproveitamento da fraga que ficou após a retirada DA PEDRA que serviu para a construção da Barragem da BEMPOSTA, permitiu que a adega apenas utilizasse a força da gravidade para transportar o famoso sumo das uvas. (Explicação mais detalhada noutro qualquer lugar.)
Ainda visitamos pelo exterior a barragem da vila, e seguimos para Sendim. Mais um excelente almoço, desta vez de cozido, com as carnes, as hortaliças, e os vinhos da zona a marcarem posição.
E que posição. Para muitos, foi a estreia nas famosas CASCAS, e no BUTELO.
Seguiram-se as despedidas e regresso a casa que isto é bom ,mas não dura sempre.

AGRADECIMENTO
A todos os participantes, pois sem eles não seria possível montar este passeio.
À forma como se comportaram em estrada, privilegiando a segurança e evitando abusos.
Agradecimento especial ao nosso Hélder , que com a Fernanda fizeram uma dupla incansável no apoio, na organização, e na forma como souberam receber esta enorme caravana.
Foi óptimo ter sido um participante neste passeio, e foi óptimo ter como anfitriões, este casal.
Saibamos retribuir no momento oportuno!
Next...

(Este texto é da autoria do nosso seccionista Eduardo Mendonça).

Aqui estão algumas das centenas de fotos feitas durante este evento

Em baixo o amigo Hélder Vaz, responsável do evento




Podem ver mais fotos na nossa página do Facebook / Grupo Motard CGD

1 comentário:

  1. Infelizmente não me foi possível participar, com muita pena minha.
    O principal desgosto, não poder estar em companhia de tantos amigos.
    Pelo que já vi no Facebook, o resultado final pretendido foi atingido. Isso é importante. Mas o mais importante acima de tudo, foi o facto de todos regressarem a casa nas melhores condições. Só demonstra sermos concenciosos.
    Como disse no final o escritor da crónica, VAMOS AO PRÓXIMO!

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